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Esta é uma tradição da família do meu hubby que tem passado de geração em geração. É muito especial ver fazer, participar e comê-las acabadas de saír do forno a lenha :) No wedding day uma das primas do T disse-me, comovida, "Agora pode ir connosco fazer broas sempre que quiser".
Já tinha tido a experiência o ano passado, mas desta vez passámos lá desde sexta à noite até domingo de manhã. No sábado acordámos antes das 6h30, altura em que as mulheres da casa (Custódia, ti Maria e vó Joaquina) começaram o ritual de preparação - acompanhado de muita cusquice e conversas de família. Lá nos deixámos ficar até às 7 ou 7h30. Confesso que apesar do sono estava desejosa de fotografar e arregaçar as mangas para trabalhar. Como sempre, as tarefas estavam bem definidas e toda a gente ajudou em alguma coisa. Perdi a conta aos tabuleiros que enchemos de broas! Foram aparecendo familiares (ora para fazer broas, ora para trabalhar na horta, ora para observar). Mais para o fim da tarde apareceu a Fernanda, a Marta e o Filipe e a Sílvia e o João. Fomos jantar à Farinha Branca e foi bom conversar um bocadinho, ver umas fotos e aquecer à lareira. As batatas doces do João vão ficar para a história...
Desde a Escócia que não sentia tanto frio! Mas soube muito bem :)
Para a próxima temos que fazer um registo videográfico do acontecimento porque vale a pena guardar as expressões, termos e temas de conversa muito próprios deste grupo de pessoas. Fica um cheirinho... Falou-se muito...
... de "castrol" (colestrol, para a maioria dos falantes de língua portuguesa).
... da "atenção" (tensão).
... das nozes que são boas para o "castrol" (segundo a Rosa, muito bem defendida e representada pela vó Joaquina), o que gerou alguma disputa pelos que defendiam que não.
3 comments:
Também eu queria!
A determinada altura ouvi:
"- Eu vi logo que estavas com esse farnesi..."
Quando li e vi as fotos me arrepiei- estou a ficar velho..
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