fim de tarde
O burburinho das conversas de fim de dia, da banda sonora que parece ser sempre a mesma e do quase imperceptível motor mistura-se com um silêncio doce. O rio conhece de cor estas viagens diárias e espelha o "Adeus. Até amanhã" do sol, qual fiel amigo. A ondulação embala-me o corpo e os pensamentos. Lentamente. Compassadamente. O rio obriga-me a parar. Mesmo quando não quero.
1 comment:
Ai que saudades tenho do rio e das viagens diárias (que fiz durante 11 anos da minha vida...)
É sem dúvida um privilégio ter um rio em vez de asfalto ou carris!
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