Thursday, July 19, 2007
rebeldes de coração mole
Como alguns de vocês sabem, estou a trabalhar num projecto de uma igreja, situada num bairro complicado de Lisboa. Durante o último período escolar, tratou-se de explicações e apoio escolar. Agora é mais um espaço de ocupação saudável dos tempos livres.
Falam de "chutos" e "cavalo" (droga) como quem fala de carrocéis e algodão doce... snifam (ou conhecem quem snife) açúcar e pó de giz e isto faz-me pensar como o meio pode influenciar até as suas "brincadeiras" e assusta. Ouvem e dançam Michael Jackson... Falam de amor, de sonhos, de medos... Querem ser psicólogos, jornlistas, futebolistas... Rabiscavam desenhos nos intervalos dos exercícios... Gostam de conversar e são muito perspicazes... Enviam-me mensagens... Sabem dizer "gosto de ti" e "gosto de estar aqui", mesmo quando usam outras palavras... São genuínos e ouvem tudo o que lhes quisermos dizer, desde que o façamos por amor e preocupação.
Tem havido espaço, não só para o apoio a nível escolar e para as actividades de expressão e jogos, mas também para a partilha, em conversas que às vezes parecem curriqueiras, outras que tocam em assuntos mais delicados e profundos. Não damos pelo tempo passar e normalmente passamos da hora sem dar conta. Tem sido um privilégio poder acompanhar estes miúdos, que já fazem parte do meu dia-a-dia e que rapidamente acharam morada neste coração.
Falam de "chutos" e "cavalo" (droga) como quem fala de carrocéis e algodão doce... snifam (ou conhecem quem snife) açúcar e pó de giz e isto faz-me pensar como o meio pode influenciar até as suas "brincadeiras" e assusta. Ouvem e dançam Michael Jackson... Falam de amor, de sonhos, de medos... Querem ser psicólogos, jornlistas, futebolistas... Rabiscavam desenhos nos intervalos dos exercícios... Gostam de conversar e são muito perspicazes... Enviam-me mensagens... Sabem dizer "gosto de ti" e "gosto de estar aqui", mesmo quando usam outras palavras... São genuínos e ouvem tudo o que lhes quisermos dizer, desde que o façamos por amor e preocupação.
Tem havido espaço, não só para o apoio a nível escolar e para as actividades de expressão e jogos, mas também para a partilha, em conversas que às vezes parecem curriqueiras, outras que tocam em assuntos mais delicados e profundos. Não damos pelo tempo passar e normalmente passamos da hora sem dar conta. Tem sido um privilégio poder acompanhar estes miúdos, que já fazem parte do meu dia-a-dia e que rapidamente acharam morada neste coração.
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